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Cubanos atuarão em postos sem banheiro e com trincas

Infiltrações, rachaduras, mofo, estruturas enferrujadas, equipamentos quebrados, salas improvisadas, banheiros interditados e remédios no chão fazem parte do cenário que os médicos cubanos encontrarão na semana que vem em unidades de saúde de diferentes municípios.
 
A situação foi flagrada pela Folha em postos de saúde de cidades da região metropolitana de Porto Alegre e do interior de Minas Gerais, da Bahia e de Pernambuco.
 
Segundo o Ministério da Saúde, todas as unidades onde atuarão profissionais do Mais Médicos irão receber recursos para requalificação até o fim de 2014. O governo promete R$ 15 bilhões.
 
Os locais visitados fazem parte do grupo de 206 municípios, de 18 Estados, que irá receber os primeiros cubanos do Mais Médicos. São localidades que foram rejeitadas por profissionais brasileiros e demais estrangeiros na primeira fase do programa.
 
Essas realidades revelam municípios na contramão das regras do Mais Médicos. Em julho, quando anunciou o programa, o Ministério da Saúde apontou como responsabilidade das prefeituras o fornecimento de “condições adequadas” para os médicos.
 
Um contraexemplo do que está no papel é Frei Miguelinho, no agreste de PE. Os dois banheiros não têm água há pelo menos um ano. O jeito foi improvisar: a água para descarga fica em baldes na sala da enfermeira.
 
“A estrutura não está conservada. A manutenção não vinha acontecendo há anos”, diz Fátima Lopes, secretária de Saúde de Passira (PE), cidade que receberá três cubanos e cujos postos têm sinais de mofo e infiltrações.
 
Na Bahia, na unidade de um distrito de Araci, equipamentos estão quebrados e a sala de remédios tem caixas acumuladas no chão.
 
“Se chegar alguém com parada [cardiorrespiratória], a gente vai orar, e só”, diz a médica Tamillys Figueiredo, 26.
 
Na unidade de Campo de Santana, distrito de Prudente de Morais (MG), o médico encontrará um posto com partes das paredes e do teto sem reboco e com trincas.
 
“É uma precariedade danada. A gente reconhece”, disse o secretário local de Saúde, Deivisson Melo.
 
OUTRO LADO
As prefeituras admitem os problemas de estrutura e dizem que aguardam ajuda federal para resolvê-los.
 
Fonte: AMB
 
acm informa

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