Em 2019 foram atendidas mais de 50.000 emergências e casos graves envolvendo crianças, como acidentes e queimaduras, além disso, o serviço é referência no atendimento às vítimas de abusos, entre outros
Preocupada com os reflexos negativos para a assistência à infância e adolescência decorrentes da notícia do fechamento ou transferência do atendimento da emergência pediátrica realizado no Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José, a Sociedade Catarinense de Pediatria – SCP encaminhou ofício ao secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, solicitando a revisão da decisão para a permanência do serviço na unidade hospitalar. Os números atestam a indiscutível importância do Pronto Atendimento (PA), onde são recebidos, em média, de 3.000 a 5.000 crianças e adolescentes por mês, de diversas regiões da Grande Florianópolis. Somente em 2019 foram atendidas mais de 50.000 emergências e casos graves como acidentes, queimaduras, paradas cardiorrespiratórias, convulsões, politraumatismos, entre outros. Além disso, o serviço é referência no atendimento às crianças vítimas de abusos, e também no atendimento de emergências oftalmológicas pediátricas.
“Esse serviço é fundamental, pois é realizado em um hospital de alta complexidade e de localização estratégica, compatível com as necessidades das crianças e adolescentes que chegam à instituição em condições críticas, por enfermidades graves ou acidentes de diversas naturezas”, explica a presidente da SCP, Rosamaria Medeiros e Silva. “São José tem uma população de mais de 250 mil habitantes, que tem como vizinha a cidade de Palhoça, com mais de 180 mil habitantes, e outros municípios que compõem a Grande Florianópolis, que não podem prescindir deste importante serviço de emergência pediátrica, com equipe multiprofissional treinada e experiente, estrutura de diagnóstico e tratamento, visando à estabilização clínica do paciente grave até sua transferência para um hospital com suporte de internação e tratamento especializado”, explica. “Portanto, a eventual alteração da localização do setor de emergência para unidades de pronto atendimento ou hospitais mais distantes coloca em risco a população dessa faixa etária, que não receberá os cuidados devidos no tempo necessário ou com o suporte hospitalar adequado ao seu risco”.
O documento entregue ao secretário foi assinado pela presidente da SCP, assim como a vice-presidente, Mônica Lisboa Chang Wayhs, a diretora de Defesa Profissional, Denise Bousfield da Silva, e o diretor de Defesa Profissional da entidade, Remaclo Fischer Júnior. Os dirigentes da Sociedade Catarinense de Pediatria aguardam uma resposta do gestor da saúde catarinense.
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