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Médicos devem confirmar calendário de suspensão de atendimentos em Santa Catarina

Os médicos vinculados à secretaria de Estado da Saúde realizam nesta quarta-feira (12/03) uma assembleia geral em Florianópolis para tratar da remuneração da categoria que há quase dois anos não recebe reajuste. A convocação é do Conselho Superior das Entidades Médicas (COSEMESC), que durante os meses de fevereiro e março realizou seis reuniões para debater o assunto com os médicos que atuam na Grande Florianópolis.
O último movimento promovido pelos médicos vinculados à SES foi em 2006, quando durante cinco meses eles negociaram até alcançar a remuneração desejada. Naquele momento, houve adesão de 90% da categoria que hoje ultrapassa os 1.700 profissionais nas mais diversas especialidades.
“Os médicos do hospital Hans Dieter Schmidt e maternidade Darcy Vargas (Joinville), do hospital Tereza Ramos (Lages), do hospital Miguel Couto (Ibirama) e da maternidade Dona Catarina Kuss (Mafra) também foram convocados para esta assembleia e estão mobilizados para debater a proposta de suspensão de atendimento caso não consigamos abrir o canal de negociação com o governo”, afirma o coordenador do COSEMESC e presidente do Sindicato dos Médicos, Cyro Soncini.
O presidente do Simesc detalha que algumas categorias receberam reajustes. “Os integrantes do Ministério Público de SC, por lei sancionada pelo governador do Estado, passaram a receber desde janeiro deste ano o subsídio mensal de R$ 25 mil. Também já têm assegurados reajustes para janeiro de 2015”, acrescenta. Os coronéis, os delegados especiais, os peritos oficiais terão, em agosto de 2014, vencimentos da ordem de R$ 18 mil, sem prejuízo a reajustes já estabelecidos para agosto e dezembro de 2015”.
Conforme Soncini, “o governo ignorou um ofício encaminhado em dezembro quando foi pedida a revisão da remuneração dos médicos. Lembramos no documento que o governo foi quem autorizou melhoria na remuneração de diversas categorias vinculadas ao Estado. Por que o médico não recebeu nada? O silêncio por parte do governo força a desdobramentos”, acrescenta.
Segundo o presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Aguinel Bastian Júnior, os encontros prévios com os médicos tirou a temperatura da conduta que deverá ser adotada nesta quarta. “A campanha difamatória contra os médicos nesse momento em que o governo federal tenta jogar a culpa nos profissionais pelas mazelas na saúde não nos intimida”, declara.
O presidente do Conselho Regional de Medicina, Tanaro Bez lembra que em caso de decisão de suspensão de atendimento, os serviços de emergência e tratamentos que não podem ser interrompidos serão mantidos. “O CRM entende que discutir salário está relacionado à qualidade de serviço prestado e por isso está engajado nesse movimento reivindicatório dos médicos tendo o cuidado para não esbarrarmos em questões que afetem a conduta ética”, destaca.
Fonte: Portal da ILha

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