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Florianópolis sediará o I Simpósio Internacional de Doação e Transplantes de Órgãos

Nos dias 22 e 23 de maio, a cidade de Florianópolis será sede do I Simpósio Internacional Doação e Transplante de Órgãos, que acontecerá na Associação Catarinense de Medicina.
Durante o encontro, serão discutidos os aspectos cruciais do processo de doação e transplantes, como controvérsias e dificuldades no diagnóstico da morte encefálica, entrevista familiar, manutenção do potencial doador, doação de órgãos a partir de doadores com coração parado e validação do potencial doador de órgãos.
O Brasil tem o maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo e é o segundo colocado em número absoluto de transplantes renais (n = 5433) e hepáticos (n = 1723). Por outro lado, em termos relativos, o país ocupa a 35ª (28,5 pmp) [pmp= por milhão de população] e a 25ª (9,0 pmp) posições em transplantes renais e hepáticos, respectivamente, sendo que a grande maioria dosórgãos transplantados é oriunda de doadores falecidos (80%).
Em 2014, algumas unidades da federação alcançaram taxas de doadores falecidos efetivos comparáveis aos países com maiores taxas de doação no mundo, com destaque para Santa Catarina (32,3 pmp), Distrito Federal (29,2 pmp) e Ceará (26 pmp). No entanto, apenas oito estados alcançaram mais de 15 doadores pmp, resultando na taxa nacional de 14,2 pmp.
Segundo o médico, o crescimento no número de transplantes ainda não atende à demanda da população (no Brasil e no mundo), observando-se o crescimento das filas de espera para transplante para praticamente todos os órgãos. Entre as diferentes causas dessa desproporção entre oferta e demanda de órgãos, destacam-se: dificuldades para realização do diagnóstico de morte encefálica (ME), não notificação das MEs, recusas familiares, contraindicações mal atribuídas pela equipe médica (muitas vezes por desconhecimento), problemas logísticos e falhas durante a manutenção do potencial doador.
Entrevista familiar – A compreensão dos diferentes aspectos que influenciam a decisão da família por parte da equipe de terapia intensiva é fundamental para a estruturação adequada da entrevista familiar. Nesse contexto, é importante reconhecer fatores considerados modificáveis e, portanto, mais tangíveis para que se alcancem melhores taxas de conversão durante a entrevista. A modificação dos ‘fatores de risco’ para a recusa depende de proporcionar aos familiares boa relação com a equipe de saúde; compreensão adequada sobre morte encefálica; informação sobre todo o processo que envolve a doação; tempo para assimilar o acontecimento; e local adequado para que ocorra a entrevista familiar.
Recomendações – Há pouco mais de três anos, o Comitê de Transplante de Doação de Órgãos da AMIB desenvolveu o documento “Diretrizes para Manutenção de Múltiplos Órgãos no Potencial Doador”, da qual Dr. Glauco foi um dos autores. “Observamos, após a publicação do documento, uma clara mudança na forma de se conduzir esses casos em muitos centros. É claro que ainda há um grande caminho a ser trilhado em busca de menores taxas de perdas de potenciais doadores, mas temos exemplos bastante interessantes em diferentes instituições e até mesmo em estados da federação que vêm demonstrando reduções significativas das perdas de doadores por parada cardíaca”, disse Dr. Glauco, um dos autores do documento.
Fonte: Portal da Ilha

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