ACM faz alerta para riscos da variante Delta

Entidade apela aos catarinenses para que se vacinem contra a Covid-19 e mantenham todos os cuidados necessários à redução da transmissibilidade do novo coronavírus

Com o anúncio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) da transmissão comunitária da variante Delta em Santa Catarina, a ACM (Associação Catarinense de Medicina) volta a pedir atenção redobrada da população para a manutenção dos cuidados sanitários durante a pandemia: usar máscaras, lavar as mãos com água e sabão, usar álcool gel para a higienização, respeitar o distanciamento social e evitar aglomerações. Paralelamente, a entidade médica pede que as pessoas cumpram o calendário vacinal contra a Covid-19, tanto na primeira como na segunda dose do imunizante, ao mesmo tempo que pede ainda mais agilidade aos gestores estaduais na campanha de vacinas.

A variante Delta é da linhagem viral B.1.617, que apareceu na Índia em outubro de 2020. Em maio de 2021, após ser associada ao agravamento da pandemia, a cepa foi declarada como variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Conforme um estudo divulgado em julho por pesquisadores ligados a OMS e ao Imperial College de Londres, a variante Delta é cerca de 97% mais transmissível do que o coronavírus original identificado na China, sendo assim ainda mais preocupante do que as variantes surgidas no Reino Unido (Alfa), na África do Sul (Beta) e no Brasil (Gama).