ACM alerta para agravamento da pandemia em Santa Catarina

A Associação Catarinense de Medicina (ACM) alerta a população de Santa Catarina sobre o agravamento da pandemia de Covid-19 em todas as regiões do estado e pede a conscientização sobre os cuidados necessários, por parte da sociedade e dos gestores da Saúde. O quadro atual da doença é um dos mais preocupantes desde a chegada do novo coronavírus no estado, há 9 meses, demonstrando a necessidade de um posicionamento mais firme no combate à doença, na proteção da vida dos catarinenses.

Desde o começo da pandemia a ACM vem realizando uma ampla força-tarefa na defesa da população, dos médicos e dos profissionais da saúde. O presidente da entidade, Ademar José de Oliveira Paes Junior, e sua diretoria estão à frente em diversas atividades e iniciativas, buscando respostas às necessidades diante da crise sanitária e firmando parcerias estratégicas para minimizar os impactos da doença no estado.

Principais necessidades no atual quadro de agravamento da Covid-19:

• Infraestrutura para atender aos pacientes (leitos, equipamentos e equipes especializadas para as UTIs);
• Inteligência de dados, para monitorar os casos e conter a transmissão da doença;
• Comunicação proativa para orientar sobre os cuidados da sociedade, no respeito aos protocolos, ao distanciamento social, uso de máscara, higienização das mãos com água e sabão, uso de álcool gel e atendimento precoce.

Principais metas no enfrentamento da doença:

• Droga alvo-efetivo;
• Vacina;
• Testes rápidos, baratos e eficazes.

Principais pilares de ação da ACM na pandemia:

• Orientação para a população, médicos e profissionais da saúde sobre os cuidados contra a transmissão do vírus.
• Treinamento para médicos e profissionais da área da saúde, para intubação e uso correto de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
• Apoio tecnológico e logístico para ampliação da capacidade de realização dos testes de diagnóstico da doença Covid-19.
• Aquisição e desenvolvimento local de ventiladores mecânicos (respiradores hospitalares) para os leitos das UTIs.
• Utilização do parque industrial catarinense para a produção de EPIs aos profissionais da saúde e demais setores que mantêm suas atividades.
• Desenvolvimento de inteligência de dados, com informações em sistemas que permitam a análise e a interpretação dos fatos para decisões mais assertivas.
• Defesa da autonomia do médico no atendimento precoce dos pacientes infectados.