Em parceria com a ACM, o serviço foi criado para prestar atendimento pré-hospitalar, com monitoramento domiciliar de pacientes, reduzindo o agravamento da doença e a internação em UTI
Encerrou neste mês de outubro o programa Aliança pela Vida, fruto da parceria entre a ACM (Associação Catarinense de Medicina), a FIESC (Federação das Indústrias) e a ACIF (Associação Empresarial de Florianópolis), com o apoio da Prefeitura da Capital e a participação de entidades empresariais. Um café organizado pela ACIF reuniu, neste dia 29 de outubro, alguns dos parceiros desta iniciativa, para apresentação do relatório com os números e dados sobre o aprendizado que salvou muitas vidas. Criado em março de 2021, no mais alto pico da pandemia em Santa Catarina, o programa registrou um índice de recuperação de 99% dos 6.838 pacientes atendidos via telemedicina, ambulância de emergência, realização de exames e encaminhamento de casos mais graves a unidades de saúde na região da Grande Florianópolis.
O presidente da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Junior, ressalta que o serviço foi criado para reduzir a demanda por leitos, mantendo os pacientes em casa, agindo especialmente na identificação e monitoramento de casos de infecção bacteriana, resposta inflamatória exacerbada e suspeita de evento tromboembólico, que estão entre as complicações mais preocupantes em pacientes com Covid-19. “A Aliança pela Vida foi mais uma ação vitoriosa que teve a participação direta da ACM. Nasceu da união de forças para o enfrentamento do coronavírus, num dos momentos mais críticos de toda a pandemia. A iniciativa foi tão importante que a previsão inicial de três meses se estendeu para sete meses de atividades, impactando nos números de casos e de óbitos, além de auxiliar no essencial monitoramento da doença em toda a região”.
“Não é uma batalha apenas médica, mas de toda a sociedade”, lembrou o presidente da ACIF, Rodrigo Rossoni, ao fazer uma retrospectiva dos momentos que culminaram na importante Aliança, que também doou equipamentos aos hospitais Universitário e Celso Ramos, na capital, na ordem de aproximadamente R$ 200 mil reais e contou com exames gratuitos, fornecidos pelo Laboratório Santa Luzia/DASA. “Minha palavra é de gratidão, por tudo que foi realizado. Debaixo do guarda-chuva da Aliança podemos continuar este trabalho com outras ações em benefício da saúde”.
O encerramento do serviço deve-se ao avanço da vacinação em todo o estado e à melhora expressiva no quadro da doença nos últimos meses, com a queda no número de casos, o aumento de pacientes recuperados, a redução da necessidade de internação nas Unidades de Terapia Intensiva e o registro de óbitos. Apesar disso, as entidades integrantes da ação seguem orientando a seus associados e à população em geral para a manutenção dos cuidados contra o novo coronavírus: distanciamento social, uso de máscara, higienização das mãos com água e sabão, uso de álcool gel e respeito aos protocolos sanitários emanados dos órgãos de gestão da saúde e da vigilância epidemiológica.
Além da ACM, FIESC e ACIF, a iniciativa une o Sinduscon Grande Florianópolis, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis, a empresa Engie Brasil Energia, a ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), a AEMFLO (Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis), a Câmara de Dirigentes Lojistas de São José, o movimento Floripa Sustentável, a OAB/SC (Ordem dos Advogados do Brasil), o Laboratório Santa Luzia/Dasa, a Intelbras, a C-Pack Creative Packaging, o Grupo Koerich e as Casas da Água.
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