Diretor de Defesa Profissional da ACM e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, o médico Wuilker Knoner Campos foi protagonista na importante conquista para a medicina e os médicos brasileiros
A última reunião do ano de 2018 da Câmara de Defesa Profissional da AMB (Associação Médica Brasileira) foi de grande importância para os médicos do país, especialmente aqueles que atuam na área cirúrgica. Durante o encontro foi aprovado o reajuste dos auxiliares cirúrgicos, da seguinte forma: 60% para o 1º auxiliar, 40% para o 2º auxiliar e 30% para os 3º e 4º auxiliares, com vigência já a partir da próxima CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), que deverá ser publicada ainda este ano. A discussão para o reajuste começou há cerca de um ano, quando o diretor de Defesa Profissional da ACM (Associação Catarinense de Medicina), Wuilker Knoner Campos protocolou em conjunto com a SBN (Sociedade Brasileira de Neurocirurgia), na AMB, o pedido para revisão dos valores pagos para os auxiliares cirúrgicos. Desde então ele esteve presente em várias reuniões da entidade nacional, capitaneando as discussões sobre o assunto, que teve proposta encaminhada para todas as sociedades de especialidades e associações federadas do Brasil, recebendo aprovação da maioria das entidades associadas à AMB, totalizando 33 votos.
De acordo com Wuilker Campos, a conquista terá quatro repercussões importantes em todo o Brasil:
– a melhoria na valorização dos honorários médicos das equipes cirúrgicas;
– o aumento da disponibilidade de auxiliares para as cirurgias, que pela dificuldade de valorização dos mesmos, obrigavam os cirurgiões muitas vezes a operar sozinhos, principalmente nas situações de emergência;
– a minimização do pagamento discrepante e desproporcional de profissionais médicos, ditos auxiliares, que muitas vezes apresentam a mesma formação profissional que o cirurgião principal durante o ato cirúrgico;
-o baixo impacto financeiro para as operadoras de saúde, uma vez que os honorários médicos em cirurgia representam apenas 4% (cirurgião e anestesista), representando um aumento de apenas 0,7% no orçamento das fontes pagadoras.
“A importância dessa conquista não está apenas no aumento dos valores de honorários em si, mas principalmente na mudança de mindset, a mensagem levada a todos os médicos, de que é possível mudar cláusulas pétreas, avançando em nossos honorários, mesmo que de pouco em pouco, mesmo contra a colossal resistência dos planos de saúde”, concluiu o diretor da ACM.
A reunião aconteceu no dia 13 de novembro, na sede da AMB, em São Paulo. Também foram tratados foram a nova Câmara Técnica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a correção da curva de precificação dos Portes de Procedimentos CBHPM e o rol de cobertura dos planos de saúde da ANS de 2020. Além disso, foi realizada sobre modelo de assistência médica baseado em valor.
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