Os médicos de Santa Catarina se engajam ao movimento das Entidades Médicas Nacionais no Dia de Alerta aos Planos de Saúde. Consultas não serão marcadas ou atendidas, bem como exames – exceto em caráter emergencial. No Estado, onde vem sendo realizada a negociação com vários planos de saúde, a orientação da ACM (Associação Catarinense de Medicina) é para que os médicos repassem aos seus pacientes informações sobre os problemas existentes na saúde suplementar durante a paralisação.
Ontem o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu que a paralisação nacional dos médicos, marcada para hoje, não prejudique os pacientes. “Essa é uma negociação ente médicos e setor privado. O que o ministério espera é que os serviços de atenção a população não sejam prejudicados.”
Durante audiência pública no Senado, ele ressaltou que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não tem poder para incidir com regras legais sobre a negociação. “Mas a expectativa é que o serviço não seja prejudicado. As operadoras não podem negar atendimento de urgência e emergência por conta de uma situação como essa. Tem que se organizar para isso”, reforçou.
Para hoje, estão previstos protestos em diversos Estados contra Pedido. O que os médicos consideram abusos praticados pelas operadoras na relação da categoria com pacientes. “Em caso de suspensão temporária de atendimentos eletivos, os pacientes serão atendidos em nova data, que será informada. O protesto não atinge os casos de urgência e emergência. Para eles, o atendimento está assegurado”, informou o Conselho Federal de Medicina.
Fonte: Notícias do Dia (Mídia Impressa)
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