BOA NOTÍCIA: ACM destaca a importância de recursos destinados aos hospitais filantrópicos

Uma boa notícia merece destaque na luta contra o novo coronavírus. Cento e dez hospitais filantrópicos catarinenses terão direito a receber parte dos recursos provenientes da sanção da Lei nº 13.995, que prevê a transferência de R$ 2 bilhões da União para estes estabelecimentos de saúde, especificamente para o combate à pandemia de Covid-19. O dinheiro deve ser aplicado na compra de medicamentos, suprimentos, insumos e produtos hospitalares para o atendimento à população. Além disso, os recursos poderão ser usados para a aquisição de equipamentos e a realização de pequenas obras ou adaptações físicas para aumento da oferta de leitos de terapia intensiva, assim como para a contratação e o pagamento de profissionais de saúde nos hospitais. O critério de rateio do valor será definido pelo Ministério da Saúde, levando em consideração as necessidades pontuais dos municípios brasileiros, e o crédito deverá ser depositado em conta bancária das entidades beneficiadas nos próximos até 15 dias.

À frente da coordenação do enfrentamento da Covid-19 na Região Sul, pelo Ministério da Saúde, a deputada catarinense Carmem Zanotto, em entrevista à ACM, destacou a importância da liberação dos recursos. “Nesse momento de pandemia – quando a compra de uma simples máscara cirúrgica, que custava alguns centavos e agora está à venda por até cinco reais – com certeza esse valor vai poder apoiar nossos hospitais filantrópicos”. A parlamentar, no entanto, analisa que é preciso ir além dessa medida. “Continuo defendendo que nós precisamos fazer o financiamento justo e adequado para o conjunto de hospitais prestadores de serviços do SUS, para as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. Só assim vamos dar dignidade a todas as instituições, que sozinhas atendem mais de 60% da população usuária da rede pública, quer seja nas suas portas de entradas, nas suas emergências, quer seja na clínica médica, no centro cirúrgico, na média e alta complexidade. Precisamos continuar na luta, mesmo pós-pandemia, para que a importância da rede hospitalar seja reconhecida por todos”.