-Presidente da entidade médica vai apresentar dados sobre a saúde no estado e fará parte da banca julgadora final-
Os próximos três dias serão de verdadeira inovação para a saúde catarinense. De sexta-feira a domingo (dias 1º a 3 de dezembro), Florianópolis vai sediar o “Hackathon Gestão de Dados em Saúde”, com amplo apoio da ACM (Associação Catarinense de Medicina), que terá na comissão de avaliação e banca julgadora o presidente da entidade, o radiologista Ademar José de Oliveira Paes Junior, que também apresentará dados sobre a saúde no estado. O evento tem a assinatura do movimento Hacking Health (HH) e vai reunir voluntários da saúde, empreendedores, designers e profissionais da tecnologia para que juntos possam repensar o sistema de saúde e criar soluções para alguns dos principais problemas do setor. A programação prevê 48 horas de imersão no debate e será coordenada por Ivan Moraes, um dos voluntários do movimento Hacking Health, e acontecerá no Parque Tecnológico Alfa (SC 401).
Ivan Moraes adianta que o Hackathon será inédito, porque acontecerá simultaneamente em Berlim, na Alemanha, e na França. Em algum momento das 48 horas da programação os três países entrarão em contato para conhecerem as respectivas realidades e compartilhar informações. “O objetivo final é aumentar o empreendedorismo. Todas as ideias serão compartilhadas no portal do Hacking Health, com acesso mundial, para depois definirem quais fazem sentido e poderão ser colocadas em prática”.
O Hacking Health atrai talentos voluntários para fomentar ideias em busca de soluções para a saúde usando a tecnologia como meio, e na banca avaliadora estarão as pessoas, empresas e entidades capazes de aplicar as sugestões levantadas. “Por isso a participação da ACM é fundamental, como mentora, pois a área da saúde vai nortear as ações 2018/2019, referentes ao setor para toda a região”, avalia Moraes. Na sexta à noite o evento inicia com discussões dos problemas. No sábado pela manhã haverá a dinâmica de formar as equipes multiprofissionais para apresentarem as soluções para a banca julgadora, que vai avaliar quais ideias são sustentáveis e viáveis.
A proposta do Hackathon é reunir equipes que competirão entre si para apresentar soluções a questões específicas. A solução apresentada tem que modificar todo o mind set corrente nos corredores de clínicas, hospitais ou qualquer outra instituição de saúde. “Acreditamos que esse seja um meio de levar a inovação para este setor e definitivamente promover uma melhor entrega de valor e qualidade a pacientes e profissionais”, adianta Moraes, lembrando que tudo isso só será possível se houver engajamento da comunidade, o empreendedorismo e o fundamental apoio de profissionais da área da saúde. “Ficamos agradavelmente surpresos de ver que em Florianópolis houve adesão, sensibilidade e entendimento da classe médica e que a maioria dos médicos está bem antenada com a tecnologia”.
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