ACM destaca importante decisão do MS para aplicação da dose de reforço da vacina aos profissionais da saúde

Entidade médica tinha encaminhado pedido para a imunização de reforço junto à Secretaria de Estado da Saúde, assim como fez contato com parlamentares catarinenses em Brasília solicitando apoio no pleito

O Ministério da Saúde ampliou para profissionais de saúde a vacinação com a dose de reforço contra a Covid-19. A medida foi anunciada na sexta-feira (dia 24 de setembro), pelo ministro Marcelo Queiroga, e deverá ser feita o mais breve possível pelos estados e municípios brasileiros, como mais um passo do PNI (Plano Nacional de Imunização). A decisão também atende pleito do presidente da ACM – Associação Catarinense de Medicina, Ademar José de Oliveira Paes Junior, que no dia 17 de setembro enviou ofício à Secretaria de Estado da Saúde e à Vigilância Epidemiológica manifestando a preocupação da classe médica com os riscos inerentes ao seu trabalho por conta da possibilidade de infecção pelo coronavírus, mesmo diante da vacinação ofertada a partir de janeiro deste ano. Além disso, a entidade médica também procurou os deputados federais e senadores por Santa Catarina solicitando apoio ao pedido, na proteção indispensável dos milhares de profissionais do setor, inclusive os médicos, que estão na linha de frente do atendimento dos pacientes, seja nos hospitais, consultórios ou clínicas.   

De acordo com o Ministério da saúde, o reforço será feito preferencialmente com o imunizante da Pfizer, seis meses após o profissional ter completado o ciclo vacinal (primeira e segunda doses). A organização dessa nova etapa está sendo pactuada entre a União, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional De Secretarias Municipais De Saúde (Conassems). A necessidade de doses de reforço de vacinas contra o coronavírus deve-se a estudos que mostram que a proteção das vacinas cai com o tempo, exigindo uma terceira dose a partir de agora.