O Ministério da Saúde publicou uma portaria na última quinta-feira (dia 14 de abril) que converte 6,4 mil leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) exclusivos para covid-19 em leitos convencionais de UTI para o Sistema Único de Saúde (SUS), que serão usados no tratamento de enfermidades diversas. Na prática, segundo a pasta, a medida amplia o número de leitos de UTI na assistência médica de alta complexidade no Brasil. A mudança foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU) e a iniciativa foi acertada entre o Governo Federal, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), com foco no aumento da oferta aos demais pacientes que necessitam de outros cuidados intensivos não relacionados à covid-19.
O presidente da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Junior, comemora a decisão do Governo Federal, tendo em vista que essa era uma das maiores preocupações deixadas pela pandemia: a manutenção de conquistas históricas do Sistema Único de Saúde para os brasileiros, mesmo depois de passado o momento mais crítico da Covid-19 no país. “Nós vivemos dias muito difíceis em dois anos de enfrentamento do coronavírus, exigindo um esforço imenso para cuidar e salvar vidas. Que a ampliação da rede de atendimento do SUS possa ser, então, um dos grandes legados reais da pandemia, diminuindo em parte as grandes carências da assistência à saúde no Brasil”.
ACM – ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE MEDICINA
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