Unida à FIESC e ao SENAI, a entidade médica faz parte das destacadas frentes de ações para a produção, aquisição, importação, conserto e soluções que salvam vidas de pacientes com a Covid-19 em todo o estado.
A disponibilidade de respiradores tem sido um dos maiores desafios para salvar vidas na pandemia da Covid-19. Essa dificuldade já foi enfrentada por países de todo o mundo e hoje representa o ponto central da crise da doença no Brasil. Consciente dessa realidade, a ACM (Associação Catarinense de Medicina), desde os primeiros registros de casos do novo coronavírus em Santa Catarina, no começo de 2020, iniciou uma grande ação para possibilitar a compra, a importação e a produção de equipamentos de ventilação mecânica. Nesse sentido, a entidade médica firmou uma série de parcerias estratégicas em busca de soluções, com a agilidade e a dinâmica veloz do quadro. Foi dessa maneira que nasceram estacadas iniciativas, como o programa +Respiradores, ao lado da FIESC (Federação das Indústrias de SC) e do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), entre outras ações, que começam a apresentar respostas e projeções de entregas nos próximos meses. As atividades iniciadas por esse grupo, devem modificar o cenário de escassez dos equipamentos e desenvolver fabricações em solo brasileiro e catarinense.
De acordo com o gerente executivo de Inovação do sistema FIESC/SENAI SC, Maurício Cappra Pauletti, a ACM tem exercido um papel fundamental no combate à Covid-19 em Santa Catarina. “Por intermédio do presidente da entidade, Ademar José de Oliveira Paes Junior, a Associação Catarinense de Medicina tem dado um respaldomédico para todas ações, tanto no âmbito institucional, como no âmbito técnico”. Ele destaca que o SENAI possui quatro iniciativas em âmbito nacional: +Prevenção, +Diagnóstico, +Respiradores e +Manutenção de Respiradores. “Na equipe técnica dos projetos, a ACM indicou médicos para colaborarem nas discussões e definições dos trabalhos.
Na luta por respiradores, a ACM atuou em quatro frentes especiais:
1) Mapeamento, identificação e contato com importadores em todo o mundo, particularmente da China, no sentido de identificar possíveis fornecedores para entrega dentro dos prazos necessários, diante da previsão do pico da doença no Brasil.
2) Identificação e gestão das ações necessárias para reparação de respiradores inativos, por defeito corrigível, espalhados por almoxarifados de hospitais do governo ou da rede privada em todo Estado de Santa Catarina.
3) Desenvolvimento de tecnologias para adaptação de ventiladores pulmonares com potencial de atender os requisitos técnicos necessários ao tratamento da doença.
4) Suporte e ampliação da fabricação de equipamentos nacionais já certificado, visando à produção em parceria com empresas de maior porte e com capacidade financeira e operacional para atender as demandas necessárias ao pico da crise da pandemia no Brasil.
Segundo o presidente da entidade, todos os cuidados necessários vêm sendo adotados nessas atividades, evitando qualquer problema na capacidade técnica dos equipamentos, nos processos de fabricação e de importação, com toda a transparência indispensável e com a apuração minuciosa da capacidade dos respiradores. São pelo menos quatro etapas centrais, repleta de detalhes, que envolvem o desenvolvimento do projeto e do protótipo, testes de aplicabilidade clínica, produção em escala industrial e maturidade de uso nos leitos de UTIs. “Mesmo em cenário de guerra, é preciso se cercar de todos os cuidados essenciais. É dessa forma que a ACM refirma seu papel de parceira da população, no seu direito à assistência de qualidade, e dos médicos, na luta permanente pela segurança e condições adequadas de trabalho”.
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