ACM entrevistou o médico clínico geral, Dr. Carlos Roberto Seara Filho, vice-presidente Distrital do Vale do Itajaí sobre a gravidade da situação da dengue em Santa Catarina
“Fiscalização e orientação. Apenas com essas duas medidas o combate à dengue será eficiente”. A declaração é do clínico geral Dr. Carlos Roberto Seara Filho, vice-presidente da ACM na Distrital do Vale do Itajaí, extremamente preocupado com a ampliação sem controle dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Nesse sentido, ele alerta para que o Estado desenvolva uma força tarefa da mesma forma que fez para os casos da Covid-19, tendo em vista que a dengue também é uma patologia viral grave, que pode matar. “A falta de observação do governo e da população nos levou à situação que estamos vivendo, que se agravou com o aumento da chuva, água parada e acumulada em locais sem cuidado. Essa inobservância precisa ser vencida, para que possamos combater de fato o mosquito e a doença”.
Os boletins epidemiológicos da DIVE/SC, com Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), deste ano, revelam que pelo menos 45 municípios de Santa Catarina apresentam alto risco de transmissão de dengue. Os resultados auxiliam a entender o grave cenário de transmissão que o estado enfrenta em 2022, já que, no mesmo período do ano passado, apenas 17 municípios apresentavam alto risco de transmissão das doenças caudadas pelo mosquito. Os resultados dos levantamentos demonstram os altos índices de infestação, que contribuem para a transmissão de dengue em nível epidêmico. As informações alertam, de forma inequívoca, sobre a necessidade da intensificação das ações para o controle da doença no estado.
Por meio do seu representando junto à campanha, Dr. João Ghizzo Filho, a Associação Catarinense de Medicina elaborou documento para apoiar...
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