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Disponível na rede pública, vacina do HPV previne contra câncer e verrugas

“Vacinação garante proteção contra 70% dos casos de câncer de colo de útero.”
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Edison Fedrizzi coordena projeto de pesquisa do HPV na UFSC.
Neste mês de setembro a vacina contra o HPV ganhará reforço na campanha de divulgação para imunizar até 5 milhões de meninas em todo o Brasil. Além do câncer de colo de útero – responsável por cinco mil mortes por ano no país, o HPV causa outras doenças que atingem ambos os sexos. Há 200 tipos de vírus do HPV, e a vacina disponível na rede pública de saúde, chamada de quadrivalente, previne contra os mais comuns: 16, 18, 6 e 11.
Os dois primeiros são responsáveis pelo desenvolvimento de diversos tipos de câncer, e os dois últimos, por 90% das verrugas genitais. Ao receber a vacina, a mulher estará imune às complicações geradas por esses quatro tipos de vírus.
CONFIRA A RELAÇÃO DO HPV COM AS PRINCIPAIS DOENÇAS DO VÍRUS
A vacina é desenvolvida pelo laboratório internacional Merck Sharp & Dohme, que possui acordo com o Instituto Butantan de transferência de tecnologia. A parceria prevê a produção nacional de 30 milhões de doses por ano a partir de 2019, quando se completa a transferência de tecnologia e conhecimento sobre a produção da vacina quadrivalente. Nesse mesmo projeto está previsto o desenvolvimento de uma vacina nonavalente, que ampliaria a proteção contra o câncer de colo de útero de 70% para 90%.
O Projeto HPV, desenvolvido na UFSC desde 2002, foi um dos centros de pesquisas clínicas de todo o mundo que avaliou a eficácia da vacina, comparando os dados de indivíduos que receberam a dose com outros que receberam apenas o placebo. Desde 2006 a vacina está disponível no mercado mundial, e desde 2014 é aplicada pela rede pública do Brasil durante todo o ano.
Prevenção e tratamento
A infecção por HPV ocorre por contato sexual em 95% dos casos. A melhor forma de prevenção para as mulheres é a vacina. O uso de preservativos e a prática de sexo seguro também são importantes como método preventivo para ambos os sexos. As mulheres devem ainda realizar o exame de Papanicolau anualmente para detectar infecções.
Fazem parte dos grupos de risco da contaminação por HPV todos os indivíduos que possuem redução da atividade imunológica como HIV positivos, fumantes, transplantados e grávidas. A vacina quadrivalente do HPV também está disponível nas Unidades Básicas de Saúde para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que possuem HIV.
Uma vez infectadas, 60% das pessoas eliminam de forma espontânea o HPV em um ano, e 80%, em dois anos. Para quem permanece com vírus, este pode estar alojado de forma latente, sem causar doenças e sem potencial de transmissão.
— Não há um antiviral que elimine o vírus, mas o HPV tem cura. Caso ele tenha se manifestado e desenvolvido uma doença é preciso eliminar esse tecido e manter o tratamento imunológico para ajudar na eliminação, que deve ocorrer pelo próprio organismo — explica Edison Fedrizzi, coordenador do Projeto HPV da UFSC.
A vacina do HPV é feita em duas doses – a segunda seis meses após a primeira. Um terceira dose de reforço, cinco anos após a primeira vacinação, também é recomendada.
Leia a matéria completa e assista ao vídeo sobre “Sete coisas que você precisa saber sobre HPV”, clique aqui.
Fonte: Diário Catarinense.

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