Ademar José de Oliveira Paes Junior fez pronunciamento destacando o trabalho da entidade na integração dos médicos com a tecnologia, a importância do respeito ao paciente no uso da telemedicina e o indispensável financiamento responsável à saúde catarinense
“Tudo o que é realizado na medicina tem que ter como foco o paciente. Na telemedicina isso não pode ser diferente. Portanto, ao mesmo tempo em que apoiamos os avanços já trazidos pela tecnologia na saúde, estamos preocupados em manter a qualidade e a segurança da assistência ao paciente, o que se faz centrado em dois pilares: científico e regulatório”. A importante avaliação foi apresentada pelo presidente da Associação Catarinense de Medicina, Ademar José de Oliveira Paes Junior, durante Audiência Pública sobre Telemedicina, promovida na Assembleia Legislativa, na noite desta terça-feira (dia 07/05), por proposição do médico e deputado estadual Vicente Caropreso. A ACM integrou a mesa de autoridades da audiência especialmente pelo seu trabalho em defesa da saúde e dos médicos, além de ser hoje a principal incentivadora da aproximação da medicina com a tecnologia, na busca do aperfeiçoamento constante da assistência oferecida à população de todo o estado. Para o dirigente, “as parcerias público-privadas serão indispensáveis para que o Estado possa acompanhar a rápida evolução tecnológica, evitando atrasos de incorporação de avanços quando realizados exclusivamente no ambiente estatal”.
Durante os debates, foram apresentados os avanços já alcançados em Santa Catarina, com o trabalho realizado pela Central Estadual de Telemedicina, da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com o Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal (UFSC). Os resultados já obtidos em solo catarinense colocam o estado à frente no cenário nacional, otimizando custos e ampliando o acesso do paciente aos serviços, não apenas na rede pública estadual, mas também no atendimento realizado nos municípios. Apesar dessas respostas destacadas, novos e essenciais avanços precisam ser encaminhados pela SES, que aguardam recursos adequados.
Também durante a audiência foi abordada a Resolução nº 2.227/18, do Conselho Federal de Medicina, que foi publicada em fevereiro de 2019 e depois revogada, para diversos ajustes, ainda em andamento. As adequações devem ser feitas especialmente no que diz respeito à teleconsulta, prescrição médica a distância, pré-requisitos para atendimento virtual de qualidade e remuneração dos profissionais, entre outros tópicos polêmicos da resolução.
Ao término da Audiência Pública, o presidente da ACM convidou os presentes para o 2º ACM Summit, que acontecerá em outubro, unindo mais uma vez médicos e profissionais da tecnologia para o mais importante debate sobre o futuro da saúde em Santa Catarina. O vice-presidente do CRM-SC, Daniel Knabben Ortellado também fez o convite para o 22º Fórum das Entidades Médicas de Santa Catarina, que acontecerá em julho, na cidade de Brusque.
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