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Respiradores fabricados pela WEG fazem parte da força tarefa com a participação da ACM

A produção de 500 respiradores pela empresa catarinense, agora adquiridos pelo Governo do estado, é uma nova resposta à atuação da entidade médica ao lado da FIESC

A ACM – Associação Catarinense de Medicina enfatiza a importância de mais uma conquista da força-tarefa por respiradores em Santa Catarina, para o enfrentamento à Covid-19. O compromisso firmado entre o Governo do Estado e a WEG, empresa catarinense, para a produção de 500 respiradores é uma nova resposta à atuação da entidade médica ao lado da FIESC (Federação das Indústria de Santa Catarina), num grande plano de contingência que vem buscando várias alternativas para resolver um dos maiores desafios da pandemia do novo coronavírus, que é a compra, a importação ou a produção de equipamentos de ventilação mecânica, para salvar vida de catarinenses.

As negociações com a WEG iniciaram desde os primeiros meses do ano, permitindo que a indústria de Jaraguá do Sul adequasse sua estrutura para a produção desses equipamentos, inclusive já com a liberação com a Anvisa.

A ACM, em parceria com a FIESC, vem atuando em pelo menos quatro frentes especiais:
1) Mapeamento, identificação e contato com importadores em todo o mundo, particularmente da China, no sentido de identificar possíveis fornecedores para entrega dentro dos prazos necessários, diante da previsão do pico da doença no Brasil.
2) Identificação e gestão das ações necessárias para reparação de respiradores inativos, por defeito corrigível, espalhados por almoxarifados de hospitais do governo ou da rede privada em todo Estado de Santa Catarina.
3) Desenvolvimento de tecnologias para adaptação de ventiladores pulmonares com potencial de atender os requisitos técnicos necessários ao tratamento da doença.
4) Suporte e ampliação da fabricação de equipamentos nacionais já certificado, visando à produção em parceria com empresas de maior porte e com capacidade financeira e operacional para atender as demandas necessárias ao pico da crise da pandemia no Brasil.

Segundo o presidente da entidade, todos os cuidados necessários vêm sendo adotados nessas atividades, evitando qualquer problema na capacidade técnica dos equipamentos, nos processos de fabricação e de importação, com toda a transparência indispensável e com a apuração minuciosa da capacidade dos respiradores. São pelo menos quatro etapas centrais, repleta de detalhes, que envolvem o desenvolvimento do projeto e do protótipo, testes de aplicabilidade clínica, produção em escala industrial e maturidade de uso nos leitos de UTIs.

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