Vice-governadora chama médicos para conhecer dificuldades e necessidades ao enfrentamento da pandemia no estado

Informações e solicitações das entidades médicas catarinenses serão encaminhadas para o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, com a meta de agilizar o atendimento precoce de pacientes com o novo coronavírus

“Como vice-governadora de Santa Catarina, de que forma eu posso ajudar os médicos a salvar a vida dos catarinenses diante do agravamento da pandemia de Covid-19?”. Com essa pergunta, Daniela Cristina Reinehr chamou as lideranças médicas para uma videoconferência na tarde desta quinta-feira (16/07), com a participação do Conselho Superior das Entidades Médicas SC (Cosemesc), coordenado pelo presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Ademar José de Oliveira Paes Junior. Depois de 120 dias de pandemia e após 1 ano e meio de Governo, é a primeira vez que os profissionais de medicina são ouvidos pela chefia do Executivo do Estado. Além de ouvir a avaliação das lideranças, a vice-governadora não apenas se comprometeu em buscar respostas às solicitações apresentadas como também anunciou que vai levar as informações do encontro ao conhecimento do presidente Jair Bolsonaro e do Ministério da Saúde.

Ao lado do dirigente da ACM, participaram do encontro os presidentes do Conselho Regional de Medicina (CRM-SC), Daniel Ortellado, do Sindicato dos Médicos de SC, (Simesc), Cyro Soncini, da Academia dos Médicos do Estado (Acamesc), Jorge Abi Saab Neto, e do Sindicato dos Médicos do Sul do Estado (Simersul), Licínio Alcântara, integrantes do Cosemesc.

O respeito à autonomia do médico para atender o paciente de forma precoce ao quadro de risco maior da doença foi a pauta principal do encontro. As lideranças do setor destacaram também a importância do Estado garantir todas as necessidades que englobam a assistência da população diante do novo coronavírus, que vai desde o acesso ao resultado do exame e à medicação até a desburocratização do atendimento, como forma de permitir o tratamento com a agilidade que o quadro exige. Também foram ressaltados a indispensável proteção aos profissionais à frente do atendimento e as condições de trabalho de médicos e demais integrantes das equipes da Saúde.

“É fundamental que todas as medidas sejam adotadas de forma ordenada, com a participação das esferas Federal, Estadual e Municipal, que precisam conversar e estabelecer uma estratégia dinâmica para o controle da transmissão e o cuidado com os pacientes”, enfatizou o presidente da ACM e coordenador do Cosemesc.