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Sonda desenvolvida por médico de Florianópolis ajuda no atendimento de crianças engasgadas

Assim que começam a gatinhar, a curiosidade das crianças pode levar a engolir diversos objetos, mas há quatro anos o médico gastropediatra Carlos Schoeller adaptou uma sonda com imã na ponta e tornou a prática de livrar as crianças de um engasgo algo muito mais simples. Segundo o médico, 95% dos casos de engasgo em crianças sadias ocorrem com a ingestão de algum objeto metálico, dos quais as moedas representam 90%. O custo para montar a sonda é de R$ 2,00 e ao disseminar o conhecimento e as próprias sondas para outros hospitais e postos de saúde, se agilizou o atendimento em todo o Estado.
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Schoeller, agora diretor do Hospital Infantil Joana de Gusmão, salienta que não inventou nada e que apenas adaptou um imã mais potente (imã de neodímio) a um equipamento simples de ser fabricado e administrado por quem deve fazer o procedimento.
— Não inventei nada, isso existe e outras pessoas também já devem fazer. Mas essa adaptação de um imã na ponta de uma sonda é muita barata e pode ser usada em qualquer hospital para retirada de objetos metálicos do esôfago. Isso reduz a necessidade de fazer uma endoscopia, que fica restrita a casos mais complicados — explica Schoeller.
Como apenas o Hospital Infantil Joana de Gusmão tem o equipamento adequado para fazer uma endoscopia em crianças com menos de 10 quilos, muitas famílias viajam até Florianópolis para realizar o procedimento.
— Dessa forma reduzimos o custo porque também evitamos que as pessoas cruzem o Estado para fazer uma endoscopia, mobilize um equipe e medicamentos. Agora a maioria dos casos pode ser resolvida na própria cidade, tanto que em Florianópolis atendemos apenas casos da região — exemplifica.
A médica gastropediatra Renata Rocha aprendeu a montar a sonda com o imã na ponta e levou a algumas para Criciúma onde trabalhava. O mesmo aconteceu com colegas em Lages, Chapecó, Joinville, Balneário Camboriú, Itajaí, Tubarão.
— Para quem está no interior ou em cidades mais afastadas, poder evitar uma endoscopia, que é bastante agressiva, é algo muito significante – destaca Renata.
Leia matéria na íntegra, clique aqui.
Fonte: Diário Catarinense
Foto: Diorgenes Pandini / Agencia RBS

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