Vice-presidente da ACM, Eduardo Nobuyuki Usuy Jr, ressalta, que o banho de mar pode estar relacionado com os casos de virose.
Depois de mais de 15 dias pesquisando os casos de viroses registrados neste verão em Florianópolis, epidemiologistas da Secretaria de Saúde afirmam que 80% dos casos não estão ligados ao banho de mar. Para estes especialistas, as pessoas podem estar deixando de lado os cuidados com a manipulação e higiene dos alimentos.
De acordo com o secretário de Saúde, Daniel Moutinho Junior, apenas 20% das pessoas que chegaram às unidades de saúde com vômito e diarreia se banharam na praia de Canavieiras.
— O que temos são dados técnicos e o resultado mostrou a gravidade de querer estabelecer uma ligação com banho de mar. A pesquisa não encontrou até agora apenas um fator isolado, mas provavelmente o aumento dos casos de doenças diarreicas está relacionada à manipulação de alimentos e o contágio pessoa a pessoa — explica.
O médico Eduardo Nobuyuki Usuy Jr, vice-presidente da ACM (Associação Catarinense de Medicina), ressalta, porém, que o banho de mar pode estar relacionado com os casos de virose.
Ele explica que os casos registrados são resolvidos rapidamente – em dois ou três dias, a pessoa está melhor. Por isso, os médicos priorizam tratar os sintomas do que fazer exames que comprovem se a doença foi causada por vírus ou bactéria.
A virose, ele esclarece, é transmitida pelas fezes.
— Qualquer tipo de água contaminada é uma grande fonte de contaminação. Ela se transmite pela água e pelo contato de pessoa a pessoa. Se não fizer uma higiene adequada das mãos após ir ao banheiro, pode transmitir — explica.
No caso dos alimentos, como aponta a Secretaria de Saúde, é mais provável que causem diarreias bacteriana e não viroses, de acordo com o médico.
— Mas se a pessoa está com virose, preparou um sanduíche e a mão dela não estava limpa, ela pode passar. Se ficar exposto por muito tempo, maior o risco de proliferação — salienta.
Ele pede que as pessoas evitem banhos em água imprópria, alimentos crus ou que tenham ficados expostos, lavem a mão constantemente com água e sabão e se não for possível, usem álcool gel. O médico aconselha cuidado especial com crianças e idosos e sugere que evitem aglomerações.
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Fonte: Diário Catarinense (19/01/2016).
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