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ACM promove debate para planejar o futuro da saúde em Santa Catarina

Seminário foi realizado em parceria com o Grupo ND de Comunicação e ressaltou a importância da prevenção em saúde

Debate foi realizado no Centro de Eventos da ACM, em Florianópolis, com participações presenciais e de forma online

“O futuro requer a coragem da transformação”. As palavras do presidente da ACM (Associação Catarinense de Medicina), Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior, abriu o Seminário Saúde e Qualidade de Vida, promovido pela entidade em parceria com o Grupo ND de Comunicação, nesta terça-feira (dia 26 de setembro), em Florianópolis. O debate se propôs a abordar a importância da prevenção em saúde e contou com a participação da secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, do oncologista e presidente da ACAMESC (Academia de Medicina de Santa Catarina), Dr. Luiz Alberto Silveira, da Gerente de Saúde e Segurança da FIESC/SESI e diretora Operacional da FAHECE (Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon), Sendi Lopes, com a moderação do jornalista Paulo Mueller. Também durante o evento, foi apresentado parte do resultado do Mapa de Risco da Saúde de Santa Catarina, realizado pela ACM, com a meta de ajudar os catarinenses a viveram mais e melhor.

O presidente da ACM destacou que a necessidade de investimento em ações de prevenção foi o grande aprendizado deixado pela pandemia, que despertou novamente nas pessoas o valor da saúde e da qualidade de vida. “Desde o seu nascimento, há 86 anos, a ACM cumpriu com seu papel científico e, nos últimos anos, a entidade tomou para si a busca da inovação para qualificar a assistência dos catarinenses. A partir de agora, a entidade assume o compromisso na defesa da prevenção em saúde, tema que muito se fala, mas pouco se faz. Temos consciência de que só teremos uma visão real de saúde quando pudermos investir mais em prevenção do que em tratamentos. Esse é o futuro que todos querem e merecem. É o futuro que a ACM quer ajudar a construir”.

A secretária de Estado da Saúde apontou que Santa Catarina tem os melhores índices de saúde do país, a menor mortalidade materna e a maior expectativa de vida em todo o Brasil, além de uma cobertura de 92,4% do estado com equipes de saúde. Porém, a gestora acrescentou que os catarinenses querem e podem ter mais. “A prevenção é essencial e urgente. Muitas doenças poderiam ser evitadas com cuidados e hábitos saudáveis, alinhados com a atenção primária, que hoje atende cerca de 80% das necessidades. Isso se faz com educação e ações nos municípios, com parcerias especiais como a da ACM e a integração do Estado. O desafio é grande, pois é preciso cuidar de todas as faces da assistência da população, como a média e a alta complexidade. Porém, é certo que não podemos mais adiar essa discussão”.  

O presidente da ACAMESC ressaltou a oportunidade ímpar do debate promovido pela ACM. “Encontros como este são de suma importância e alvissareiros, pois possibilitam grandes reflexões. Hoje, as faculdades de medicina formam profissionais para tratar a doença, preparados para solicitar exames e prescrever medicamentos. Isso deixa gargalos enormes, especialmente na atenção primária, que é a base de todo sistema de saúde. As inúmeras transformações vivenciadas, como a diminuição da natalidade e o aumento da expectativa de vida, mostram-nos que, se não planejarmos ações de prevenção, a conta da saúde ficará impagável”.      

A gerente de saúde da FIESC/SESI lembrou da relevância de se discutir a saúde suplementar no estado, ressaltando que 80% dos clientes dos planos de saúde são vinculados às empresas, dos quais 30% estão na área industrial. “A saúde do trabalhador é prioridade e a maior resposta que se pode ter dessa visão é a redução dos afastamentos do trabalho por motivos de doenças ou problemas ocupacionais. Ao mesmo tempo, é notória a evolução dos casos de afastamentos por outras morbidades”. A diretora da FAHECE ainda salientou que prevenção também perpassa pela atenção em toda a jornada do cuidado. “É preciso entender as determinantes de saúde, conhecer as características socioeconômicas da população que atendemos e, acima de tido, fazer tudo pensando nas pessoas”.   

A importância da comunicação, a integração com a educação, o papel da imprensa, o financiamento, a realização de campanhas, a corresponsabilidade do cidadão com a sua saúde, a necessidades de dados atualizados para a tomada de decisões e a estruturação de ações sistêmicas para a promoção da prevenção e o atendimento das necessidades dos catarinenses também foram amplamente abordados no debate. Foram mais de três horas de intensa troca de conhecimentos, com a participação presencial e online de gestores da saúde, lideranças e dirigentes médicos, profissionais da saúde e estudantes. A equipe do Grupo ND de Comunicação também compareceu em peso no evento, como os jornalistas Moacir Pereira e Paulo Alceu, além do diretor Luis Meneghim.

Debate reuniu o jornalista Paulo Mueller, Dr. Luiz Alberto Silveira, Sendi Lopes e Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior

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