Secretário João Paulo Kleinubing recebeu as lideranças médicas na busca de alternativas para a qualidade da saúde e condições dignas de trabalho dos profissionais.
Dando sequencia às ações de aproximação e de negociação das representações médicas junto à SES (Secretaria de Estado da Saúde), dirigentes do Cosemesc (Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina) estiveram reunidos com o secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinubing, nesta segunda-feira (dia 3 de outubro). Durante o encontro, as lideranças pediram respostas às reivindicações mais urgentes da categoria, em defesa da saúde de qualidade da população de todo o estado e das condições de trabalho dos profissionais. Na discussão, destacaram-se a necessidade de concurso público para a contratação de novos médicos nas unidades hospitalares, a falta de materiais que afeta a assistência dos pacientes, as dificuldades enfrentadas pelo Samu e o pouco espaço existente nos centros cirúrgicos para a formação dos residentes em especialidades da área da cirurgia. A remuneração também foi pauta do debate, na luta pela adoção do Piso Fenam, a revisão das metas da RPM (Remuneração por Produtividade Médica) e o pagamento dos profissionais que atendem no serviço de telemedicina.
O presidente da ACM, Rafael Klee de Vasconcellos participou do encontro e destacou a importância do diálogo com os gestores da saúde na busca das respostas essenciais para a qualificação da assistência à saúde da população. O coordenador do Cosemesc e presidente do Simesc (Sindicato dos Médicos), Vânio Lisboa, ressaltou a indispensável manutenção das negociações entre as partes, em defesa da medicina e dos médicos, que querem condições dignas de trabalho e valorização justa dos honorários.
O secretário João Paulo Kleinubing ouviu os questionamentos dos dirigentes e apresentou as dificuldades de recursos para o atendimento de todas as reivindicações da categoria, mas se comprometeu em estudar alternativas dentro das possiblidades da SES. No último ano, o orçamento da Saúde no Estado teve uma redução de 10%, representando um corte de cerca de R$ 200 milhões, devido à queda da arrecadação estadual, a falta de repasse do governo federal, os custos causados pela judicialização e o aumento da demanda da rede pública.
Reunidos na SES: presidente da ACM, Rafael Klee de Vasconcellos, diretor de Relações Intersindicais, diretor adjunto de Assuntos Jurídicos, 1ª Secretária, vice e presidente do Simesc, Fabrízio Liberato, Daniel Moreira, Vanessa Baulé, Leopoldo Back e Vânio Lisboa.
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