Hospital Infantil e Celso Ramos foram visitados na manhã de terça (27).
Relatório com avaliação será entregue ao governador de Santa Catarina.
Uma comissão da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) visitou na manhã desta terça-feira (27) dois hospitais de Florianópolis. O objetivo foi realizar uma vistoria e produzir um relatório, que depois será entregue ao governador do estado. Foram visitados os hospitais Infantil Joana de Gusmão e Celso Ramos.
De acordo com a Alesc, a falta de pessoal foi o principal problema constatado. No Hospital Infantil, segundo o diretor-geral da entidade, Rogério Morais, dos quase 120 leitos, 60 estão fechados em virtude da paralisação dos servidores. Ainda conforme o diretor-geral, seriam necessários pelo menos mais 400 servidores para suprir a falta de pessoal. Atualmente, a unidade conta com quase 800 funcionários, que se revezam em quatro turnos.
No Hospital Celso Ramos, além da falta de servidores, há problemas estruturais em alguns pontos da unidade. Há um ano e meio, 50 leitos da ala da ortopedia foram fechados após interdição da Vigilância Sanitária. Por falta de anestesistas, duas salas para a realização de cirurgias ortopédicas não estão em funcionamento.
Para o diretor do Celso Ramos, Ivam Martins da Silva, a falta de autonomia financeira do hospital também prejudica o funcionamento. “A gente sempre encontra entraves no serviço público. É tudo travado. Tudo é centralizado na secretaria [da Saúde]. Faltou morfina eu preciso pedir para a secretaria fazer uma licitação, que leva meses”, queixou-se o diretor.
Auditoria apontou que seriam necessários mais 540 servidores para que o hospital pudesse funcionar plenamente. Três andares da unidade estão fechadas por causa da escassez de mão-de-obra. Além disso, neste ano, 100 cirurgias neurológicas foram suspensas por falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O presidente da comissão, deputado Volnei Morastoni, avaliou que “a greve apenas coloca em evidência uma realidade de problemas acumulados de muitos anos que já existe na saúde”. Outros três hospitais deverão ser avaliados na quarta (28).
Fonte: G1/SC
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