Com a implantação do terceiro turno para os tratamentos com radioterapia, o Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) comemora a redução do número de pacientes na fila de espera, e também, o prazo para o início desse tipo de procedimento, que passou de 70 para 10 dias, superando a média nacional que é de 100 dias.
Até fevereiro, o Cepon trabalhava com dois turnos para os tratamentos desta natureza, sendo que a quantidade de pessoas na fila de espera oscilava entre 90 e 100. “Com a implantação do terceiro turno, a partir do dia 5 de fevereiro, conseguimos praticamente zerar o número de pacientes que aguardavam tratamento com radioterapia no Estado”, observa Maria Tereza Shoeller, médica oncologista e diretora do Cepon.
Até o ano passado, a instituição tinha 35 servidores no setor de radioterapia. Com a ampliação do terceiro turno e o horário de atendimento estendido até as 23 horas, o Cepon contratou mais cinco servidores, perfazendo o total de 40 funcionários atuando especificamente na radioterapia.
Essas alterações no quadro de funcionários e a implantação do terceiro turno projetaram Santa Catarina com a melhor média do país relacionada ao tempo de espera para o início do tratamento com radioterapia. “Avançamos consideravelmente nesse sentido e acredito que temos condições de aprimorar e encurtar ainda mais o início dos tratamentos. Estamos trabalhando para isso”, disse a diretora.
Crianças de todas as idades são atendidas no Cepon
Além da redução do tempo para o começo do tratamento com radioterapia e da fila de espera, outra novidade é que o Cepon passará a atender crianças portadoras de câncer de todas as faixas etárias no tratamento com radioterapia. Antes, a instituição atendia somente crianças com mais de 8 anos.
Agora, o atendimento foi ampliado para as crianças de todas as idades, inclusive para aquelas que necessitam de sedação para a realização do tratamento. Com isso, o Cepon passa a ser referência estadual em radiopediatria. “Todo este avanço se deve ao Modelo de Gestão de Organização Social, incentivado pelo Governo do Estado e pela Secretaria de Estado da Saúde”, complementa a diretora.
Fonte: ADJORI SC
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