Os principais dados e conclusões do estudo Demografia Médica no Brasil – 2015, realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), foram apresentados nesta segunda-feira (30) à imprensa. Trata-se de um trabalho de fôlego que traz relevantes informações sobre a distribuição e o perfil dos médicos e médicas brasileiros.
Na coletiva, realizada em São Paulo, atenderam aos jornalistas os presidentes do CFM, Carlos Vital, e do Cremesp, Braulio Luna.
Juntamente com professores e pesquisadores da USP, eles ajudarão na leitura e interpretação dos dados, que nos ajudam a entender os problemas da distribuição dos médicos pelo País.
Segundo o presidente do CFM, as conclusões apresentadas no estudo são imprescindíveis à eficiência administrativa, conquistada com melhor gestão dos insuficientes recursos orçamentários e financeiros disponíveis para a assistência à saúde pública no País. “Há que se ter condições dignas para o exercício da Medicina e condições adequadas para o trabalho. Isso requer maior financiamento para a saúde e também um esforço administrativo capaz de promover essas condições”, asseverou Vital.
Já o presidente do Cremesp, estes dados permitirão o planejamento de ações coerentes com a realidade e os anseios da sociedade.
“Pretendemos somar novas e permanentes iniciativas de geração de conteúdos para a compreensão dos desafios da medicina no país e para a gestão do sistema de saúde, de forma a garantir a assistência médica necessária à população”.
Grandes temas – O estudo Demografia Médica no Brasil – 2015 traz em seus primeiros capítulos números atualizados sobre o total de médicos em atividade, os pontos de maior e menor concentração (estados, capitais e municípios), detalhes sobre o perfil desta população (divisão por gênero, faixa etária, etc.) e comparações entre a realidade brasileira com a de outros países.
Na segunda parte, o leitor encontrará o resultado de inquérito feito junto a mais de 2.000 entrevistados, que ajudarão a entender a percepção do médico sobre questões como vínculos de trabalho, jornada de diárias, sobrecarga e fatores que os estimulam ou os desestimulam o exercício da medicina. Além disso, há uma importante discussão sobre as diferenças entre a presença do médico no setor público e no setor privado.
A pesquisa, na íntegra, pode ser acessada aqui.
Fonte: CFM
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