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Deputados médicos instalam CPI para investigar falsificação de medicamentos

ACM e CREMESC apoiam ação no legislativo catarinense.

ACM - CPI Medicamentos - Foto 01
Reunião na Assembleia Legislativa reuniu o presidente do CREMESC, Antonio Sbissa, os deputados estaduais Fernando Coruja e Vicente Caropreso, a assessora do deputado Dalmo Oliveira, Roberta Weber, e o presidente da ACM, Rafael Klee de Vasconcellos.
Deputados médicos catarinenses denunciam: pelo menos 20% dos medicamentos consumidos pelos brasileiros são falsificados. O índice pode chegar a 50% caso o remédio tenha sido adquirido pela internet, onde não há controle eficiente dos órgãos fiscalizadores do setor farmacêutico, de vigilância sanitária ou da polícia. A grave realidade foi apresentada nesta terça-feira (dia 7 de junho) aos presidentes da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Rafael Klee de Vasconcellos, e do Conselho Regional de Medicina (CREMESC), Antonio Silveira Sbissa, durante reunião no gabinete do deputado estadual Vicente Caropreso, vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC). Os dados vêm sendo coletados em CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instalada e com a atuação dos médicos e deputados estaduais Fernando Coruja, presente à reunião, e Dalmo Claro de Oliveira, no encontro representado por sua assessora, Roberta Weber. A CPI tem prazo inicial de quatro meses para ser concluída, com direito a prorrogação de mais dois meses para apresentação apurada dos fatos e propostas de soluções ao problema, na salvaguarda da população de todo o estado.
Os presidentes das entidades médicas foram chamados no intuito de conhecerem a situação e também na busca de apoio às ações da Comissão. De pronto o presidente da ACM firmou seu apoio, na medida em que a iniciativa é de alto interesse público e concernente à atividade médica. O dirigente da Associação também propôs a participação das Sociedades de Especialidades nos trabalhos, ampliando as pesquisas e os debates sobre o desafio a ser enfrentado.
Os dados já coletados registram que as substâncias mais falsificadas são aquelas que envolvem medicamentos para emagrecer, anabolizantes e drogas para disfunção erétil. As estatísticas de falsificação chegam também aos antidepressivos e suplementos alimentares, entre outros. A proposta final da CPI deverá contemplar uma legislação mais rigorosa no setor, permitindo a punição dos envolvidos com esse grave crime.
Na noite do mesmo dia, os deputados médicos integrantes da CPI participaram da reunião do Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC), enfatizando a importância da participação das representações da medicina na luta contra as falsificações dos medicamentos, na defesa da saúde dos catarinenses.

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