Envelhecimento cutâneo

Dra. Heloisa Helena Ramos da Fonseca*
A imagem pessoal é uma das preocupações mais recorrentes na atualidade e neste sentido manter os aspectos de jovialidade da pele passa pelo autocuidado e hábitos saudáveis, pois as alterações cutâneas associadas ao envelhecimento natural da pele são caracterizadas por linhas finas; perda da firmeza, de elasticidade, de densidade cutânea e também por alterações pigmentares. Especialmente as alterações pigmentares podem ser pioradas pela exposição crônica à luz ultravioleta, o que enseja bastante cuidado.
A pele das áreas expostas ao sol é a que mais envelhece mais rápido como face, colo, antebraços e dorso das mãos, tornando-se mais fina por diminuição da síntese de colágeno; mais seca devido à diminuição das glândulas sudoríparas e com redução do brilho pela diminuição do manto lipídico.
Além dos diversos tratamentos que podem ser avaliados em conjunto com seu dermatologista sem dúvidas hábitos saudáveis como alimentação adequada, ingestão de líquidos, evitar exposição excessiva á luz solar e a luz visível, não consumir álcool e fumo em excesso, o uso do filtro solar é um grade aliado para retardar o processo de envelhecimento cutâneo e sua indicação se faz mesmo em dias nublados. A fotoproteção ainda é a arma mais eficaz na prevenção dos efeitos danosos da radiação ultravioleta.
* Dra. Heloisa Helena Ramos da Fonseca é associada da ACM desde 1980 e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Santa Catarina.

Fonte: Revista Saúde – Florianópolis.