fbpx
  • Home
  • Notícias
  • Faculdades de medicina deveriam ensinar cuidados paliativos
Notícias

Faculdades de medicina deveriam ensinar cuidados paliativos

Desde o ano passado, o Brasil elevou os cuidados paliativos na área de atuação médica ligada às especialidades de clínica médica, cancerologia, anestesiologia, pediatria, geriatria e medicina de família. Já há esboços de uma residência na área que pode começar em 2013.
De acordo com a diretora da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, Dalva Yukie Matsumoto, o foco desta área de atuação é o controle primoroso de sintomas como dor, falta de ar, fadiga e náusea. Os cuidados, no entanto, devem abranger mais sintomas. “A equipe multiprofissional deve saber abordar os aspectos emocionais, sociais, espirituais porque a gente entende que o paciente é um todo e se você não cuidar de cada pedacinho você não consegue melhorar a qualidade de vida e minimizar o sofrimento”, disse Dalva.
 
Pesquisa realizada pela consultoria Economist Intelligence Unit e publicada pela revista inglesa The Economist em 2010, coloca o Brasil em 38º lugar num ranking de 40 países quando o assunto é qualidade de morte. O país fica na frente apenas de Uganda e da Índia. Esse dado indica que o brasileiro em estado terminal ainda sofre muito no seu processo de morte.
 
São cerca de 80 instituições médicas que dispõem dessa área de recurso no Brasil, o que é considerado pouco pelos especialistas, já que todo paciente terminal deveria ter acesso a esses cuidados.
 
“No Reino Unido [primeiro colocado no índice de qualidade de morte da pesquisa] há um sistema de saúde pública bastante abrangente. Toda a medicina é regionalizada e socializada. Todo paciente tem acesso a esses cuidados. As equipes de assistência domiciliar são regionalizadas, bastante abrangentes e podem oferecer os cuidados no domicílio do enfermo. Existe ainda uma política publica que dispensa o medicamento. Todos os pacientes têm direito a uma equipe multiprofissional para acompanhá-los em casa. As enfermeiras têm um poder maior do que os enfermeiros têm aqui no Brasil. Tem um categoria [de enfermeiros] que pode prescrever opióides inclusive. Isso facilita muito essa assistência ao paciente”, explica a médica.
 
Hélio Bergo, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, diz que o tema ainda é novo no mundo, no Brasil mais ainda. Ele acredita que o primeiro passo a ser dado passa por ações educativas. “Nós precisamos fazer com que cuidados paliativos sejam conhecidos”.
 
Fonte: FENAM

Gostou desse material? Compartilhe em suas redes

Posts relacionados

Expediente Administrativo ACM – Fim de Ano

EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO: RECESSO COLETIVO DO DIA 23/12/24 ATÉ 01/01/25 RETORNO PRESENCIAL EM 06/01/25 PARA DEMANDAS URGENTES ENTRE EM...

Ler mais

Processo de Admissão de Novos Cooperados- Unimed Grande Florianópolis

Admissão de Novos Cooperados - Edital 01/2024Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo de Admissão de Novos Médicos Cooperados da...

Ler mais

Associe-se

Tenha acesso a todos os benefícios que só um sócio ACM possui.

Assinar Newsletter