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Falta de recursos humanos nos hospitais do Estado coloca em risco a vida dos catarinenses

A falta de médicos e profissionais da saúde nos 14 hospitais da rede pública estadual, em especial no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina e no Infantil Joana de Gusmão, coloca em risco a vida dos catarinenses. O grave diagnóstico e o caos vivido pelos médicos e pacientes nessas unidades de saúde foram os temas centrais de reunião realizada na noite desta quarta-feira (dia 26 de setembro), na sede do Conselho Regional de Medicina (CREMESC), com a presença dos seus conselheiros, de membros da Diretoria da Associação Catarinense de Medicina e do Sindicato dos Médicos. Para participar da discussão foi convidado o promotor de Justiça Marcílio de Novaes Costa, do Ministério Público de Santa Catarina, que tem contribuído com a categoria na busca de saídas para o problema enfrentado nos hospitais, pela carência de recursos humanos, que resulta em prejuízos no atendimento nas emergências, em leitos fechados, cirurgias suspensas e longas esperas para consultas com especialistas.
 
Na procura das urgentes soluções à dificuldade vivida, na tentativa de evitar a interdição ética dos hospitais, novas audiências com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) serão solicitadas ainda nesta semana, com a presença dos diretores geras e clínicos das unidades. Além disso, o COSEMESC (Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina) já está preparando uma série de ações para denunciar a situação e exigir as respostas indispensáveis por parte do Governo do Estado, com uma programação especial já nos primeiros dias de outubro, mês em que se comemora o Dia do Médico.
 
Os médicos catarinenses, através do COSEMESC já vêm denunciando o quadro vivido no setor e cobrando respostas da SES desde os primeiros meses de 2012. Apesar de reconhecerem os trâmites legais que envolvem a contratação de pessoal para os hospitais, após concurso público realizado pelo Estado, as representações médicas destacam a necessária vontade política e urgência no chamamento de novos profissionais para as unidades hospitalares, através de um regime emergencial, ultrapassando as burocracias em defesa da saúde dos catarinenses.
 

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