Médicos do Hospital Universitário (HU) de Florianópolis paralisaram suas atividades no final da manhã desta terça-feira (dia 12 de junho) para protestar contra a Medida Provisória 568/2012, nos seus artigos 42 a 47, que prejudica a categoria médica e outros servidores públicos federais. O texto da MP prevê que profissionais que atualmente mantêm jornada de 20 horas semanais no serviço público, ao ingressarem na carreira tenham que cumprir 40 horas semanais recebendo o mesmo valor, numa redução de 50% na remuneração, além de cortes dos valores pagos por insalubridade e periculosidade. As perdas atingem, inclusive, aposentados e pensionistas da saúde.
No estado, a ação foi coordenada pelo COSEMESC (Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina) e seguiu mobilização nacional, em defesa dos cerca de 42 mil médicos que têm vínculo federal em todo o país. O movimento aconteceu no mesmo dia em que foi votada a admissibilidade da MP 568 pela Comissão Mista do Congresso Nacional.
No HU da capital catarinense, os médicos definiram que, caso a MP siga para a votação no Congresso Nacional, a categoria deverá paralisar as atividades no próximo dia 28 de junho. O debate aconteceu no auditório do HU e respeitou o atendimento aos pacientes de emergência e urgência.
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