Frente ao que considera um “cenário calamitoso” na rede pública de saúde, a Fenam (Federação Nacional dos Médicos) vai à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para buscar uma resposta do país. Foi essa comissão, vinculada à OEA (Organização dos Estados Americanos), que responsabilizou o Brasil, há mais de uma década, pelo caso da violência doméstica cometida contra Maria da Penha -pressão que culminou na aprovação de uma lei para a proteção da mulher. Geraldo Ferreira Filho, presidente da Fenam, diz que a motivação é o histórico de macas em corredores, condições precárias de trabalho, filas de meses até o atendimento e até casos como o de Adrielly, menina morta após ter sido baleada na cabeça e esperado oito horas por uma cirurgia, no Rio. A Fenam preparou dossiês que mostram que problemas como esses já foram levados à Justiça local em cinco Estados (RJ, MT, ES, RN e PA), mas não tiveram solução. Mostrar que houve tentativa de solução do conflito na esfera local é pré-requisito para que o caso seja analisado na comissão internacional. Segundo Ferreira, os dossiês serão levados para uma conversa informal, em fevereiro, com membros da Corte Interamericana de Direitos Humanos -também ligada à OEA. Kweitel lembra que o Brasil tem condenações internacionais recentes relacionadas à saúde -caso de uma grávida que morreu após negligência. O Ministério da Saúde não se pronunciou. Em dezembro, o ministro Alexandre Padilha reconheceu que ao menos um hospital no Rio tinha “sistema arcaico de marcação de consultas” e anunciou mudanças.
Fonte: Jornal Folha de S. Paulo, Cotidiano/SP – 15/01/2013
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