Todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, terão acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a Aids pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A medida integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids e foi anunciada neste domingo, Dia Mundial de Luta contra a Aids, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O Ministério da Saúde (MS) espera disponibilizar os medicamentos a 100 mil pessoas só em 2014, num aumento de 32% no número de pacientes vivendo com HIV com acesso ao antirretroviral. A portaria será publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Atualmente, além do Brasil, apenas França e Estados Unidos ofertam medicamento antirretroviral aos pacientes soropositivos, independente do estágio da doença.
A oferta de antirretrovirais é medida inovadora, com impacto na saúde individual por garantir melhoria da qualidade de vida das pessoas infectadas e por reduzir a transmissão do vírus. Isso porque a pessoa em tratamento tem diminuída sua carga viral, reduzindo a propagação do HIV.
– Com as novas medidas, o Brasil se torna o primeiro país no mundo a implantar o tratamento como prevenção em um sistema de saúde pública – afirmou Padilha, que também anunciou oferta de dose tripla combinada (chamado três em um) aos pacientes em tratamento inicial.
Brasil fará estudo inédito
Foi anunciado neste domingo também estudo inédito para o uso de tecnologias de prevenção inovadoras, como a Profilaxia Pré-Exposição (PREP), que consiste no uso diário de antirretrovirais em pessoas não infectadas, mas que estão em risco muito elevado. O projeto piloto será realizado no Rio Grande Sul. O estudo tem prazo inicial de um ano e deve começar no primeiro trimestre de 2014. Após, outros Estados receberão a estratégia de prevenção.
Mapa da aids no Brasil
* 39 mil casos/ano – significa que são detectados cerca de 20 novos casos a cada 100 mil habitantes/ano
* 700 mil pessoas – é a estimativa de infectados com o HIV atualmente, sendo que cerca de 150 mil não sabem
* Mortalidade em queda – Em 2003 o Brasil registrava 6,4 óbitos por 100 mil habitantes, passando em 2012 para 5,5 por 100 mil habitantes
* Santa Catarina – nos últimos dois anos, ocupa a segunda posição em novos de casos (33,5 a cada 100 mil habitantes em 2012), atrás do Rio Grande do Sul (41,4 a cada 100 mil)
* Florianópolis – é a segunda capital do país em taxa de detecção com 57 novos casos em 100 mil habitantes em 2012 atrás de Porto Alegre, com com 93,7 novos casos em 100 mil habitantes
* Queda no Sul e Sudeste – Em relação aos últimos 10 anos, houve diminuição de 18,6% na taxa de detecção no Sudeste (de 24,7 para 20,1) e de 0,3% no Sul (31,0 para 30,9). Nas demais regiões houve aumento: 92,7% no Norte, 62,6% no Nordeste e 6,0% no Centro-Oeste.
Fonte: Diário Catarinense
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