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Mortalidade materna poderia ser evitada com políticas adequadas

O Brasil reduziu a mortalidade materna em apenas 1,7% na média anual. Em 2013, a taxa de brasileiras que morreram na gestação, parto ou em decorrência de suas complicações foi equivalente a 69 a cada 100 mil nascimentos. A meta assumida nos Objetivos do Milênio era chegar em 2015 com, no máximo, 35 mortes a cada 100 mil nascimentos.
Após a divulgação do relatório coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que indica o Brasil como o quarto país mais lento na redução da mortalidade materna, o presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso, afirmou que se o país tivesse políticas adequadas estaria em uma posição muito melhor no ranking. “É necessário que a população tenha acesso à saúde com qualidade, não somente acesso como os governos têm dito e, eventualmente, feito”, defendeu Cardoso.
“Às vezes não é um problema só de atenção básica, no caso de uma gravidez de risco há a necessidade de isso ser detectado durante o pré-natal e ser encaminhada para área especializada. Muitas vezes não acontece desta forma, o que infelizmente acaba resultando na morte da mãe”, explicou Florentino. “Isso é culpa dos governos, pois o Brasil possui médicos em quantidade e qualidade para fazer pré-natal e parto bem feitos”.
Fonte: AMB

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