A Governadora do Estado em exercício, Marilisa Boehm, a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto e o Diretor da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, João Augusto Brancher Fuck, assinaram Decreto Emergencial Epidemiológico em razão da Infestação do mosquito Aedes aegypti, agravando o quadro da dengue entre os catarinenses. O ato aconteceu nesta quinta-feira (dia 22 de fevereiro), em Joinville, e deu início a uma ampliação da força-tarefa para combater o mosquito e a doença em todo estado. A ACM – Associação Catarinense de Medicina repercute as informações sobre a grande ação desenvolvida pela gestão da saúde, reafirmando a defesa da entidade médica à vida da população.
Santa Catarina tem 17.696 casos prováveis de dengue em 177 municípios, o que representa um aumento de 650% quando comparado ao ano de 2023. Considerando o atual cenário, além do decreto de emergência e da intensificação das ações, é fundamental que a população compreenda o risco de manter hábitos que permitam a reprodução do mosquito Aedes aegypti. Mais do que nunca, é fundamental verificar locais que possam acumular água e eliminá-los, pois essa continua sendo a melhor estratégia de prevenção contra a doença.
A assinatura do Decreto de Emergência cotou com a presença da imprensa, que também recebeu informações sobre as peças da nova campanha de comunicação do Governo do Estado no combate à dengue, que passou a ser veiculada nesta semana nas mídias de TV aberta e fechada, rádios, terminais, sites, jornais, redes sociais, busdoor, painéis externos e outros.
Atenção da população e ajuda dos médicos
A ACM reforça o sinal de alerta e pede ajuda aos médicos de todo estado na luta contra a dengue, que é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles pode progredir para formas graves, inclusive causando o óbito. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.
Todo pessoa que apresentar febre alta de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, para dar início ao tratamento. No entanto, após o período febril deve-se permanecer em alerta ao sintomas que representam o agravamento da doença: dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua; vômitos persistentes; acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico); hipotensão postural e/ou lipotímia; letargia e/ou irritabilidade; aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia); sangramento de mucosa e aumento progressivo do hematócrito.
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