Para profissionais da área, autorizar novos cursos de medicina somente onde há carência de cursos e profissionais é apenas uma parte do que é necessário fazer.
É preciso investir contra a precariedade dos serviços, com medicação e equipamento para os profissionais atuarem, afirmam médicos de regiões que o governo federal pretende beneficiar.
Recém-formada no Maranhão, um dos Estados em que a falta de faculdades e médicos foi identificada, Ludmila Bacellar, 26, obteve o seu diploma num curso particular em 2012. Atualmente, faz especialização em psiquiatria e trabalha no programa Saúde da Família em Chapadinha (a 250 km de São Luís).
“Faltam medicações e equipamentos para os exames. Sem condições de atender de forma digna os pacientes, não adianta aumentar a quantidade de médicos no interior.”
Segundo ela, o Ministério da Educação deveria priorizar a qualidade do ensino.
Com 35 anos de experiência, o psiquiatra e professor da Universidade Federal do Maranhão Ruy Palhano, 62, disse que o MEC deveria avaliar com mais rigor os critérios da formação
médica em vez de abrir novas escolas.
“Mais uma vez os grandes problemas da universidade não são tocados. Temos assistido à formação incompetente de profissionais que são lançados no mercado de trabalho a cada ano.”
Palhano diz que o governo deve focar suas ações na qualificação do profissional.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
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