Pediatria promove Brunch histórico e lança campanha de prevenção a Intoxicações Digitais em Crianças e Adolescentes

ACM une-se à ação e deve estender a campanha junto a adultos do estado, na certeza de que o tema merece maior conscientização de todos

Ar livre, meio ambiente, horta, flores e cantos de pássaros fizeram parte do cenário escolhido para o lançamento da campanha estadual de prevenção a “Intoxicações Digitais em Crianças e Adolescentes”. O evento aconteceu no dia 12 de março, em Blumenau, durante Brunch de Especialistas, numa ação inédita e histórica da Sociedade Catarinense de Pediatria (SCP) em parceria com a Sociedade de Pediatria do Vale do Itajaí. O contraste entre o espaço natural e o mundo virtual fortaleceu a meta dos pediatras de Santa Catarina: a promoção do urgente debate sobre o uso sem limites de telas de computadores, tablets e de celulares, que está afetando a infância e deixando doentes crianças e adolescentes.     

O importante tema do Brunch foi abordado pela Dra. Lorieti da Cunha, membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial da SCP, em explanação seguida por palestras da Dra. Andréia Fagnani de Azevedo Souza, oftalmologista pediátrica, sobre “Uso de telas e alterações oftalmológicas no paciente pediátrico”, e do Dr. Tobias Torres, otorrinolaringologista, sobre “Alterações auditivas induzidas por dispositivos eletrônicos”. A programação ainda teve um colóquio sobre “Aspectos psicológicos e psiquiátricos com exposição precoce e/ou prolongada a dispositivos eletrônicos”, com a participação da Dra. Maria Fernanda Liberato Beduschi, psicóloga, e da Dra.  Tatiana Miranda Schmidt, psiquiatra da infância e adolescência. 

A campanha “Intoxicações Digitais em Crianças e Adolescentes” teve ampla divulgação na mídia de todo o estado, alcançando com sucesso o objetivo de levar o assunto para as casas, escolas, consultórios médicos e junto aos governantes catarinenses. A presidente da SCP, Dra. Nilza Perin, esteve à frente dessa divulgação, que destacou os impactos da pandemia, que multiplicou os riscos de excesso tecnológico, pelo isolamento, afetando a visão, a audição, o desenvolvimento cognitivo e a saúde mental, trazendo graves riscos para a qualidade de vida na infância e perspectivas de preocupantes reflexos nos futuros adultos.