O objetivo do Painel sobre a Situação atual da Formação médica no Brasil foi alcançado com sucesso, avaliou o Presidente da ACM – Associação Catarinense de Medicina, Dr. Rafael Klee de Vasconcellos, no primeiro dia do XVIII Fórum das Entidades Médicas de Santa Catarina (FEMESC), que iniciou nesta sexta, 19, no Hotel Aliança, em Rio do Sul. “Através das exposições apresentadas pudemos entender o programa de diretrizes curriculares, a situação das provas de progresso e o sistema de avaliação do ensino superior pelo Ministério da Educação. Já nos debates ficou claro que se forem abertas novas escolas essas devem ter foco na qualidade e não na oferta de mão de obra barata para suprir as necessidades de um governo que repassa recursos insuficientes para o setor, não investe nas questões estruturais, nem nas carreiras de estado”.
O Dr. Nelson Grisard, membro da Comissão de Ensino do CFM e professor de Ética Médica e Bioética, da Unisul Palhoça, mostrou o que as novas diretrizes curriculares, de 2014, preconizam. “De bom temos a avaliação dos alunos a cada dois anos de curso. E de mal é a questão do internato médico ser fora da Instituição de Ensino Superior, por ensejar descontrole na avaliação da capacidade técnica e ética do médico formado”.
O professor de Pediatria da Ufsc, Dr. Carlos Eduardo Pinheiro, mestre em Genética e em Saúde Pública, destacou as mudanças radicais – positivas – nos currículos médicos, que antes estimulavam a formação de especialistas e agora formam generalistas. “O ensino deixou de ser só hospitalar, tende a ser também focado na rede de atenção básica de saúde”.
Finalizando o evento da tarde, o Coordenador do Curso de Medicina da Unisul, Dr. João Ghizzo Filho, explicou que atualmente o Ministério da Educação tem regras bem definidas para a avaliação do ensino médico e critérios que as escolas devem cumprir para serem bem avaliadas. “O curso que tiver repetidas avaliações insatisfatórias, sem mudanças nos resultados terá como primeira punição a suspensão da oferta de vagas, e se persistir com problemas culminará com a desativação e descredenciamento da escola, como aconteceu com as universidades Gama Filho, no Rio de Janeiro/RJ e Vale do Rio Verde, em Belo Horizonte/MG, que tiveram suas vagas suspensas. Esta é apenas uma parte do que se espera para melhorar a formação dos médicos do país.
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