No início, eles achavam que estavam fazendo um bom negócio: a economia mensal podia chegar a R$ 400 por pessoa.
Mas, algum tempo depois de terem contratado um plano de saúde, foram informados que a mensalidade seria reajustada em até 70% e acabaram percebendo que a proposta inicialmente atrativa era, na verdade, um armadilha.
Um funcionário público e um administrador de empresas que conversaram com a BBC Brasil passaram por essa situação por terem contratado um plano de saúde coletivo. Ambos adquiriram os planos como manda a lei, seja por estarem ligados a um sindicato ou por terem uma empresa. O problema é que esses produtos costumam ter reajustes muito mais altos que os individuais.
Isso ocorre porque os planos coletivos não têm seu índice de reajuste diretamente regulado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), como ocorre com os individuais – e ficam livres para determinarem o aumento na mensalidade que desejarem.
Assim, se o aumento determinado pela ANS em 2014 foi de 9,65% para os individuais, a média de reajuste dos coletivos foi quase o dobro, segundo o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), sendo que em alguns casos o aumento ultrapassou os 60%.
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Fonte: BBC Brasil
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